quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

3 razões para checar o perfil nas redes antes da entrevista.



São Paulo – Manter uma postura inadequada nas redes sociais pode atrapalhar o seu sucesso profissional e minar as suas chances de garantir novas oportunidades no mercado de trabalho.
É o que revela recente pesquisa realizada pela AVG Technologies com 230 gerentes de RH dos Estados Unidos e Reino Unido e mais de 4 mil jovens entre 18 e 25 anos de 11 países.
No entanto, pouca gente parece dar importância para a atitude digital antes de uma entrevista de emprego. De acordo com estudo, mais da metade dos norte-americanos entrevistados (60%) disse não checar se seus perfis virtuais contêm algo que possa deixar os recrutadores de "cabelo em pé".
Se esse é o seu caso, confira 3 razões - com base nos dados da pesquisa - para se certificar de que não há nada que o desabone no seu perfil do Facebook, Twitter, Youtube, Instagram, Flickr e outras redes, antes de encarar o recrutador.
1 - Os recrutadores procuram perfis em várias redes sociais - O estudo mostra que a grande maioria dos recrutadores (90%) pesquisa os perfis abertos dos candidatos em diferentes redes socais. Ou seja, a rede social profissional LinkedIn não a única ferramenta usada no processo de seleção.
No Reino Unido, 85% também procuram a página dos candidatos no Facebook, 47% no Twitter, 23% no Youtube, 16% no Instagram e 15% do Flickr.
Nos Estados Unidos, 85% dos profissionais de RH disseram acessar perfis no Google, 81%, no Facebook, enquanto 71% acessam a página do candidato no LinkedIn. Twitter é usado por 39% dos entrevistados, Instagram por 18% e o Flickr é acessado por 15%.
A conclusão é que de nada vale manter uma página impecável no LinkedIn se perfis nas outras redes podem colocar tudo a perder . Aliás, recomendações no LinkedIn são vistas até com certa desconfiança pelos recrutadores.
2 - Publicações inadequadas podem deixá-lo de fora da seleção - Mais da metade dos recrutadores revelou já ter excluído algum profissional de um processo seletivo por conta do que achou dele (ou sobre ele) nas redes socais.
No Reino Unido, 65% consideram o conteúdo das redes muito importante durante o processo de seleção. Nos Estados Unidos 62% dão importância ou muita importância às atitudes dos potenciais candidatos nas redes.
Fotos com nudez, ofensas, críticas depreciativas ao último empregador e extremismo ideológico  são os aspectos que mais “queimam o filme” dos profissionais nas redes, na opinião dos recrutadores. Qualquer um destes itens seria suficiente para limar um candidato das seleções, de acordo com 90% dos entrevistados.
3 - Atitude online também pode encantar - Por outro lado, investir na sua imagem online pode fazer com que você saia na frente de outras pessoas. Ainda de acordo com a pesquisa, dois terços dos recrutadores já foram influenciados positivamente pelo conteúdo das páginas dos candidatos nas redes sociais.
Fonte: INFO


sábado, 8 de dezembro de 2012

9 apostas para redes sociais em 2013

A 23 dias do fim do ano, a empresa E.Life libera uma lista com apostas para as redes sociais em 2013. Segundo a companhia, que monitora o ambiente digital, pequenas e médias empresas deverão investir de forma mais ostensiva nas plataformas sociais e o varejo digital estará mais integrado aos aplicativos. 

Estas e outras percepções estão listadas nas nove tendências abaixo:


1. Pequenas e médias empresas vão investir mais em redes sociais.

De acordo com uma pesquisa divulgada pela Deloitte em 2012, e veiculada na revista Exame, 51% das PMEs investem em soluções de CRM e mídias sociais para aumentar o volume de vendas. Acreditamos que as pequenas e médias empresas serão uma grande força para os negócios online nos próximos anos.

2. Métricas dão lugar às KPIs e redes sociais sobem na escala de prioridades das empresas.

À medida que o monitoramento de redes sociais evolui e os diretores de grandes empresas percebem que essa ferramenta não serve apenas para acompanhar a performance de campanhas, novas demandas do planejamento estratégico passam a utilizar as informações coletadas. A ideia é encontrar dados que reflitam os hábitos de consumo do consumidor e procurar compreender como estes podem ser estratégicos para os negócios. Em 2012, diversas marcas relançaram produtos, mudaram embalagens ou investiram em serviços a partir de insights obtidos em redes sociais. Com a adesão dos presidentes à agenda (última fronteira), o tema deve ser ainda mais explorado em 2013 e os impactos, por sua vez, ainda mais aprofundados sobre o planejamento estratégico e de marketing das organizações.

3. Big Data

Todo engenheiro de software conhece bem as disciplinas de “mineração” de dados e criação de datawarehouses, ministradas desde os anos 90 nos cursos superiores de computação. Este ano, graças à explosão de informações que a Internet, em particular a mídia social, proporcionou, o termo Big Data passará a ser obrigatório também em reuniões de marketing digital.  O desafio de como lidar com um volume exponencial de dados internos e externos será real em 2013. Plataformas como o Twitter poderão facilmente ultrapassar 1.000.000 de postagens mensais mencionando uma grande marca somente no Brasil. De acordo com a revista The Economist, o mundo vai produzir 34.6 Zettabytes (1 trilhão de gigabytes) em 2020, saltando dos pífios 0.13 que produziu em 2005. Outra infraestrutura de servidores, largura de banda, banco de dados e algoritmos será necessário. Disso é que se trata o “problemão” criado pelos grandes dados.

4. Segunda Tela e Social Curation

Dois estudos recentes mostram que o hábito de usar as redes sociais e a TV simultaneamente é prática recorrente no dia a dia dos telespectadores ao redor do mundo. O levantamento sobre Trending Topics realizado trimestralmente pela E.life mostra que pelo menos 46% dos termos analisados no período tinham alguma relação com o conteúdo televisivo (neste percentual são inclusos por exemplo, esportes, que são televisionados em sua grande maioria). 

Em nossa pesquisa quantitativa anual “Hábitos de uso e comportamento dos internautas brasileiros em mídias sociais 2012”, perguntamos ao internauta sobre o uso simultâneo de internet e outros meios. Como resultado, 50,6% dos respondentes afirmaram utilizar simultaneamente TV e internet, corroborando os dados observados nos TTs. Algumas marcas como Banco do Brasil e Itaú já começaram a investir no uso de hashtags nas suas propagandas na TV, como forma de aumentar o engajamento dos consumidores em redes sociais sobre a campanha televisionada. 

O engajamento aumenta de 12% a 15% em relação a campanhas que não usam o hashtag. Devemos então esperar em 2013 campanhas mais sociais usando hashtag ou outras formas de integração às redes sociais ainda no primeiro semestre.

Uma destas formas é o uso de redes sociais ou plataformas de Social TV para fazer curadoria de conteúdos da TV, como eventos televisionados (por exemplo, jogos de futebol). Imagine um aplicativo social que apontasse o mapa completo dos eventos esportivos na TV?  Estes apps devem guiar o telespectador no consumo de conteúdos da televisão.

5. Ascensão do mobile

Somos 191 milhões de brasileiros (IBGE), mas já possuímos mais de 255 milhões de celulares (Teleco). Segundo o Ipsos, em média 14% da população brasileira tem um smartphone. A participação deste aparelho tende a crescer nos próximos anos. Pelo menos, 55 milhões deles têm acesso à rede 3G (Anatel). Dispositivos móveis como smartphones e tablets respondem cada vez mais pelo acesso a redes como Facebook e Twitter no Brasil. Estes dados não deixam dúvidas que a mobilidade (representada principalmente por estes dois equipamentos) tem um grande futuro como uma das telas da “vida” dos consumidores. Porém, é preciso entender que novas interfaces e mecânicas de comunicação devem ser definidas para dispositivos móveis. Mesmo o uso do smartphone difere bastante do uso do tablet. Uma pesquisa apontou recentemente que, enquanto os smartphones são companhias constantes, os tablets acompanham o consumidor mais no sofá ou na cama. Apesar das diferenças, conteúdos e apps para esses aparelhos continuarão como tendências em 2013.

6. Social CRM: maior participação no atendimento ao consumidor e novos formatos

Entre 1% e 3% das reclamações recebidas pelo SAC de grandes empresas que fazem atendimento em redes sociais têm como origem Facebook, Twitter e canais como o Reclame Aqui.  Este número deve beirar os 5% em 2013. O atendimento, porém, nas redes sociais deve se sofisticar com a utilização de aplicativos de atendimento, como o autoatendimento (onde o consumidor acessa um banco de perguntas e respostas mais frequentes) e o Unsourcing (onde consumidores respondem consumidores em dúvidas mais comuns em que não seja preciso acessar um banco de dados na empresa). Estas são as principais tendências da área para 2013.

7. SaaS em todo lugar

“Todo mundo na nuvem agora mesmo!” Será o grito de guerra ouvido ao redor do mundo em 2013. Se em 2012 a Amazon, a Microsoft e o Google estavam aperfeiçoando e divulgando seus serviços de cloud-base computing, em 2013 eles vão se preparar para colher dezenas de milhares de clientes no mundo todo. CEO, CFO e CTOs concluirão, ao mesmo tempo, que migrar o sofware para nuvem é muito, mas muito mais barato. Segundo dados do Gartner, 77% das companhias brasileiras vão aumentar investimentos nessa área. Mas, preparem-se para dar um passo atrás (ou vários) antes de saltar para frente: no Brasil, ainda faltam muitas soluções de software que escalem, sejam robustas e estejam preparadas para o “bicho papão” chamado big data (ver acima). Buzzmonitor.com.br e ContaAzul.com.br são exemplos nacionais bem resolvidos de SaaS que usam o estado da arte de navegadores e nuvem para tirar o máximo proveito da novidade. Mas outros, muitos outros virão.

8. Varejo social e conectado

O varejo vai aos poucos se integrando às redes sociais. Em 2013, os lojistas perceberão que check-ins no ponto de venda e programas de fidelidade baseados em redes sociais, como o adotado pelo Salvador Shopping vão contribuir bastante não apenas para atrair os consumidores ao ponto de venda, como também – e principalmente – para promover nas redes as ações mais “curtidas” ou lojas visitadas. O uso de smartphones, equipados com GPS, e a “mineração” dos likes do Facebook permitirão o desenvolvimento de aplicações muito refinadas para sugestão de compras no ponto de venda físico, assim como já existe no e-commerce.

9. Realidade Aumentada

Google Glasses foi apenas a ponta do iceberg para uma nova realidade. Enquanto os óculos de realidade aumentada do Google não “pegam” de fato, o consumidor deve esperar projeções mapeadas e realidade aumentada cada vez mais presentes no ponto de venda e em locais de grande tráfego de pessoas. O trade marketing vai começar em 2013 a incorporar estas novas tecnologias para atrair o consumidor ao estabelecimento e mantê-lo durante mais tempo neste espaço. Smartphones vão contribuir para dar mais poder ao consumidor. E shoppings centers serão o principal palco desta transformação. Aplicativos que reconhecerão embalagens e trazem mais informações sobre um produto podem diferenciá-lo no ponto de venda ou mesmo aumentar sua percepção de valor.