quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Oscar 2012 - Trajes Sustentáveis


A 87ª edição do Oscar, maior prêmio do cinema mundial, foi realizada neste domingo, 26 de fevereiro, e reuniu dezenas de artistas no tapete vermelho. Esse ano, porém, o glamour das estrelas de Hollywood foi mais sustentável graças à iniciativa de Livia Firth e do Desafio Tapete Verde. Nele, os convidados deveriam buscar opções ecológicas para os trajes de gala usados na premiação.

A criadora do desafio chegou ao local com um vestido Valentino vermelho feito sob medida e criado a partir de poliéster reciclado de garrafas plásticas. O marido de Livia, o ator Colin Firth, também aderiu ao desafio e reusou o terno Tom Ford, usado na última edição do prêmio, quando recebeu a estatueta de Melhor Ator.

Outra vencedora que participou do desafio foi Meryl Streep. A estrela recebeu seu prêmio de Melhor Atriz com um longo dourado feito sob medida pela Lanvin com tecido certificado pelo Green Carpet Challenge (GCC).

Também participaram do desafio os atores Kenneth Branagh (indicado ao prêmio de Melhor Ator Coadjuvante), que usou um smoking da grife Ermenegildo Zegna feito com lã merino sustentável, e Demian Bichir (indicado ao Oscar de Melhor Ator), que também usou um smoking Ermenegildo Zegna feito de lã e seda sustentáveis.

Baftas

Essa não é a primeira vez que o desafio do Tapete Verde atrai famosos em prol da moda sustentável. Na última edição do Baftas (maior prêmio do cinema britânico e considerado uma “prévia” do Oscar), realizado no início de fevereiro, diversos artistas optaram por modelos que uniam beleza e sustentabilidade.

O casal à frente do projeto deu o exemplo. Enquanto Colin Firth optou por um terno Armani feito de lã e fibras recicladas, Livia Firth preferiu um terno de Paul Smith de lã e seda orgânica.

O ator Michael Fassbender também foi de Armani sustentável, enquanto a atriz Viola Davis usou um longo Valentino feito com garrafas Pet, e Michelle Williams usou um vestido H&M da linha Conscious Collection.

E qual a diferença dessas roupas para as comuns ? Elas não agridem a natureza. Utilizou-se tecnologia para criar moda. Ainda bem que usar peles de animais é crime e totalmente de mau gosto.

Fonte: ecodesenvolvimento.org.br
Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Backup em qual mídia ?

Qual é o melhor meio para fazer backup dos seus arquivos? CD, DVD, pen drive, HD externo ou a Nuvem? Independente do escolhido, todos têm a mesma finalidade. A diferença está na capacidade, vida útil e segurança de cada um. Conta muito a quantidade de espaço necessário.

Os CDs são os que oferecem menor capacidade e, provavelmente por isso, vêm perdendo espaço contra seus concorrentes. Ainda que seja muito barato – na maioria das vezes custam menos do que R$1,00 – o CD armazena, em média, apenas 700 MB de conteúdo. Já o DVD suporta cerca de 4 GB de arquivos e não custa muito mais caro.

Pen drives, HD externos e até o próprio armazenamento na nuvem têm tamanhos variáveis, podendo ultrapassar os 1000 GB, ou 1 TB de conteúdo. E, nestes casos, há opções para todos os bolsos.

Diferente das mídias em disco, como o CD e o DVD, o pen drive e o HD externo não têm tempo de vida útil. O HD e o pen drive são muito mais seguros do que uma mídia de CD, que pode riscar, a qualidade pode não ser tão boa e, com isso, você pode perder alguns dados. Enquanto isso, no HD, que é um disco físico em que você vai guardar todos os bits, você tem uma maior durabilidade, até porque ele possui um capa protetora.

Agora no quesito facilidade e segurança, o mais novo meio de armazenamento é também o mais confiável: o armazenamento na nuvem, ou "cloud computing". Ainda que muita gente tenha um pé atrás com a novidade, quem usa garante que não há alternativa mais prática.

A nuvem te garante uma redundância. No caso do CD, como já dito, há o perigo dele riscar e você perder os dados ou o HD queimar, fazendo você perder seus dados também. Você pode até tentar recuperá-los, mas há um custo muito alto.

Para quem ainda não conhece, quando se fala de armazenamento na nuvem, fala-se de serviços online em que você adquire uma espécie de "HD virtual". Ali, são guardados  todos os arquivos em uma pasta na web e tem a facilidade de poder acessá-la de qualquer lugar, em qualquer dispositivo, desde que se tenha acesso à intenet.

Na nuvem, existe espaço disponível, usuário e senha e segurança. Hoje existem diversos serviços gratuitos de armazenamento na nuvem, como o Dropbox. Segue abaixo uma lista de serviços. Escolha o que melhor se adapta à sua necessidade.


Dropbox: é um dos serviços mais simples e eficientes quando o assunto é sincronização de arquivos entre dispositivos diferentes, sejam eles computadores de mesa, notebooks ou smartphones. Site: http://www.dropbox.com/Esse eu uso e recomendo.

Otixo: Nesse site, você pode reunir em um único lugar da web todos os arquivos guardados em diferentes servidores. Além dos públicos Box, MobileMe, WebDav, Dropbox e Google Docs, é possível ainda ter acesso a itens armazenados em um servidor privado via FTP. Site: https://app.otixo.com/login.jsp


ADrive: este serviço disponibiliza 50 GB de espaço em seus servidores para você guardar o que quiser, conta com sistema de segurança na criação da senha de acesso e o limite de tamanho por arquivo é 2 GB. Essas características fazem com que o serviço seja muito útil para armazenar vídeos – geralmente são arquivos mais pesados; Site: http://www.adrive.com/

MediaFire: o site possibilita a organização do conteúdo salvo por pastas e ao se cadastrar neste serviço você não tem limite de armazenamento. Porém, cada arquivo deve ter no máximo 100 MB. Você pode compartilhar o conteúdo salvo através de email, links diretos ou anexando em páginas da internet (MySpace, blog ou fórum, por exemplo). Para arquivos menores, como documentos de texto, imagens e músicas, este é um excelente serviço; Site: http://www.mediafire.com/

Windows Live SkyDrive: com este serviço você consegue depositar até 25 GB na web, podendo ser enviado até cinco arquivos simultaneamente. São suportados quase todos os formatos de arquivos e não existe limite de tamanho para cada documento, o que faz deste serviço uma ótima maneira de criar backups. Por ser desenvolvido pela Microsoft, ele tem segurança e confiabilidade garantida; Site:https://skydrive.live.com/

Humyo: os servidores do Humyo disponibilizam 10 GB de espaço ao total, sendo 5 GB para arquivos multimídia e outros 5 GB para outros formatos de documentos. Suas aparência e funcionalidade são muito parecidas com as Windows Explorer, o que facilita a familiarização do usuário. Você pode publicar qualquer conteúdo através do Twitter ou Facebook e encaminhá-lo por email; Site: https://www.humyo.com/login

Binfire: por meio deste serviço é possível armazenar até 10 GB, limitando cada arquivo a 100 MB. Fique atento com o que você envia para este serviço, pois a cada 30 dias os arquivos são apagados. Devido a esta limitação, o Binfire serve mais para compartilhar documentos e músicas (arquivos de tamanho reduzido em geral) do que como disco rígido virtual.  Site: http://www.binfire.com/

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

File Info: Que arquivo é esse ?

.TXT, .DOC, .MP3, .RAR. Você provavelmente conhece essas extensões de arquivos. São as mais comuns e as que mais aparecem para os usuários. Mas, e quando você tem um arquivo com uma extensão que não conhece e nem sabe qual programa usar para abri-lo? Para isso, existe o File Info. O site possui todas as extensões de arquivos existentes, falando o que eles guardam e quais programas podem abri-los.


Ao clicar em um dos programas, você é redirecionado para o site de download daquele software. E, olha que legal essas categorias em ordem alfabética. Ao clicar em cada uma delas, você vê a lista completa de extensões que se iniciam com aquele letra. É extensão que não acaba mais!



Você também pode buscar uma extensão através da aba de categorias. Tem "arquivos de texto", "arquivos de áudio" e também "arquivos de vídeo". Assim, fica mais fácil procurar por algo específico.


Gostou da dica de hoje? Então, acesse o site e fique por dentro das extensões de arquivos mais variadas.

Assista o vídeo dessa matéria

Fonte: olhardigital



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Sérgio Rodrigo de Abreu

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Carnaval Online pelo Google



Gosta de carnaval e esse ano não vai poder cair na folia ? Não conseguir folga para aproveitar ? Nçao se preocupe, vc só precisar estar conectado à Internet. Se você não vai desfilar em uma escola de samba, ou participar das famosas "marchinhas", a solução pode estar no Google: a empresa anunciou na última segunda-feira (13/02) que vai realizar a cobertura completa do carnaval de Salvador através do Google+, YouTube e Orkut.

Além de transmitir ao vivo as festas pelas ruas da cidade, a companhia vai permitir o acesso a gravações dos shows de todas as bandas que se apresentarem pela capital baiana, como também um aplicativo baseado no Google Maps que vai mostrar a localização exata de todos os trios elétricos. Quem estiver comemorando de perto em Salvador, um serviço para Android e iOS vai oferecer informações sobre os horários de blocos e permitir check-ins.

Por fim, será possível interagir com diversos artistas do evento pelas redes sociais Google+ e Orkut, e até enviar perguntas aos grupos musicais nos intervalos dos shows de bandas como Asa de Águia, Harmonia do Samba, Banda Eva e muitas outras. E mais: você poderá conversar com pessoas espalhadas por todo o mundo, que também vão acompanhar a transmissão do carnaval de Salvador, ao vivo.

"Todos os anos, as cidades brasileiras competem para ser o principal destino do país durante o Carnaval. Este ano, estamos trazendo as paisagens, sons e a energia do Carnaval brasileiro direto das ruas de Salvador", afirmou a empresa em seu comunicado.

As transmissões começaram ontem nesta quinta-feira (16/02) e vão até a terça-feira (21/02), mas alguns conteúdos já estão disponíveis no canal oficial do YouTube, na comunidade do Orkut e no site +AoVivo do Google+.

Bom carnaval com muita responsabilidade.
Sérgio Rodrigo de Abreu

Supremacia móvel sobre humanos em 2012


A Cisco, fabricante e vendedora de eletrônicos, fez uma análise do tráfego global móvel e chegou a alguns dados interessantes e surpreendentes. Dentre eles, está o de que o número de celulares deverá ultrapassar o número de seres humanos em 2012.É isso mesmo haverá mais celular do que gente no mundo.


Essa estimativa confirma os dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que anunciou no dia 15 de fevereiro (2012) que o Brasil atingiu a impressionante marca de 245,2 milhões de linhas ativas em telefones móveis. Somente em janeiro, foram mais 2,9 milhões de novas linhas, sendo o maior crescimento dos últimos 13 anos. Atualmente, as linhas com 3G totalizam 50,8 milhões de unidades, segundo o G1.

Gigabytes

Outra informação impressionante da pesquisa da Cisco é que mais de 100 milhões de smartphones pertencerão ao "grupo dos gigabytes" em 2012, ou seja, smartphones que consomem mais de 1GB de dados por mês. E a tendência é só aumentar, pois a mobilidade através de smartphones está em alta. Tanto é que a previsão da Cisco apontam que, em 2016, o tráfego mensal de dados será superior a 10 exabytes (10 milhões de terabytes), ou quase 130 exabytes por ano, o equivalente a 33 bilhões de DVDs. Em 2016, haverá 1,4 dispositivos móveis para cada pessoa do planeta, o que significam 10 bilhões de aparelhos na face da Terra.



Entenda essas as medidas

Nossos computadores pessoais estão passando da era dos Gigabytes para a era dos Terabytes... Tem muita coisa pela frente ainda...


1 Bit = Um dígito binário
8 Bits = 1 Byte
1024 Bytes = 1 Kilobyte 
1024 Kilobytes = 1 Megabyte 
1024 Megabytes = 1 Gigabyte 
1024 Gigabytes = 1 Terabyte 
1024 Terabytes = 1 Petabyte 
1024 Petabytes = 1 Exabyte
1024 Exabytes = 1 Zettabyte 
1024 Zettabytes = 1 Yottabyte 
1024 Yottabytes = 1 Brontobyte
1024 Brontobytes = 1 Geopbyte


Fonte: olhardigital; tecmundo

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Edifício 2.0 - Tecnologia e Sustentabilidade



De escritórios e salas de conferências a laboratórios e datacenters, cada espaço nos prédios atuais - tenham eles 5 meses ou 50 anos de idade - possui seus próprios requisitos. Além disso, a infraestrutura que oferece suporte às necessidades de iluminação, aquecimento, resfriamento, ventilação e água é complexa. O prédio consome energia e gera custos que devem ser gerenciados proativamente para que o portfólio de prédios alcance a eficiência máxima.

Na década passada, houve uma proliferação sem precedentes de sensores e sistemas de controle inteligentes desenvolvidos para detectar condições e emitir alertas ou respostas geradas a partir de sistemas interconectados. Entretanto, esses sistemas prediais normalmente funcionam de forma independente por meio de uma combinação de fornecedores; possuem protocolos e mecanismos de transporte diferentes; geralmente são isolados e se desenvolvem em velocidades diferentes. Some a essa complexidade o grande volume de dados e alertas em tempo real - principalmente quando o foco está em nível de campus ou portfólio - e é fácil de ver por que obter controle dos sistemas de um prédio pode ser uma tarefa exaustiva. 


Atualmente, na onda da sustentabilidade, as construções ecologicamente corretas estão sendo notícias e referências no mundo todo. Edifícios verdes são prédios que seguem determinados parâmetros e que têm uma preocupação toda especial com o meio ambiente em que estão inseridos e com a correta utilização dos recursos naturais necessários ao seu funcionamento e a correta destinação dos resíduos gerados por essa utilização. Assim, a preocupação com a eficiência e com a qualidade é sempre voltada para o mínimo impacto ambiental possível.

O que começou como “uma onda militante” por parte dos ecologistas de “primeira hora” acabou chegando à mesa dos grandes empresários que perceberam que podiam adotar as práticas preconizadas para os edifícios verdes e ainda sim obter lucro com aquela “coisa nova”. A economia gerada com a redução do consumo de água e de energia elétrica compensava de longe os gastos necessários para a conversão dos prédios já existentes ou da construção de novos prédios exclusivamente projetados para serem assim. Com isso, novas tecnologias e procedimentos foram criados para garantir que esses prédios fossem capazes de garantir uma excelente qualidade de vida para os funcionários dessas empresas e acabaram por facilitar a aplicação do conceito de prédios verdes para muito mais empresas e até em prédios residenciais.


Para que os prédios sejam considerados verdes, eles devem seguir preceitos e determinações rígidas quanto a construção, qualidade do ar; uso da energia; uso da água; segurança de trabalho e higiene do ambiente ocupacional; uso de materiais ecologicamente corretos; observação da ergonomia em móveis e utensílios; tratamento correto dos resíduos sólidos e controle da emissão de poluentes.

Os edifícios verdes há muito deixaram de ser uma ficção e cada vez mais se aproximam de uma realidade cotidiana das grandes cidades. Esperemos que, muito em breve, esses prédios sejam uma constante em todas as grandes cidades brasileiras.

Fonte: atitudessustentaveis.com.br

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Policiamento 2.0

Não é incomum vermos notícias sobre prisões de criminosos sendo obtidas pelas autoridades internacionais através das redes sociais: seja um vacilo em uma publicação no Facebook (como um traficante italiano preso após postar fotos de seu paradeiro) ou uma extensa investigação de indivíduo suspeito, é fato que as redes sociais fazem bem mais do que causar a interação entre amigos.

O Brasil tem, hoje, algumas instituições policiais que usam as redes sociais a certo grau. Normalmente, isso é feito com o intuito de coletar informações que, por sua vez, podem ajudar em uma investigação previamente iniciada ou ainda iniciar uma investigação própria. Porém o Brasil está bem atrasado, pois esse tipo de uso demanda alto conhecimento em redes e banco de dados, duas vertentes em que anosso país estás bem atrás se comparado com países de primeiro mundo.

Por causa da burocracia legislativa brasileira, a polícia tem dificuldades em obter, por exemplo, o endereço de IP para determinar de onde você está publicando material ofensivo. Uma forma de se conseguir essa informação, a tática utilizada é enviar um e-mail como sendo um simpatizante, por exemplo, do compartilhamento de imagens de pedofilia.

A pesssoa é aboradade de forma amigável ao crime oferendo-se um determnado link para clicar, com a promessa de mais fotos do tipo: apenas por clicar no link, é possível tirar um snapshot* do IP do agressor. Isso é uma forma rudimentar de investigação e, acreditem, a maior parte do nosso policiamento não está equipado nem mesmo para isso".

* O snapshot neste caso seria uma "foto instantânea" do endereço IP (Internet Protocol).

As redes sociais no Brasil funcionam como uma ferramenta complementar - e muito raramente para se identificar um crime em si. E, para mudar isso, seria necessário uma reformulação completa no sistema de policiamento, pois antes de tudo, a polícia teria que se especializar no uso da tecnologia, e, em seguida, precisaríamos formular uma legislação de apoio. Hoje, o policial quase não tem ferramentas legais para investigação em âmbito virtual - e quando um policial não tem base legal para fazer seu trabalho, ele dá com a cara em uma parede. Mas a mudança mais profunda, seria a atual falta grave da habilidade policial de acompanhar toda a evolução da tecnologia, atualizando seus recursos de acordo.

O papel dos provedores de serviços de redes sociais, como Google e Facebook, é fundamental nesse ponto, pois não se fala em trabalho policial facilitado se quem administra essas redes oferece resistência na passagem de informações de usuários ofensivos. Para eles, é inconveniente você ser taxado com uma entidade que ajuda a polícia. É aquela mentalidade errônea de confundir 'privacidade online' com 'anonimato virtual', usando os termos de compromisso como escudo: as pessoas confundem 'moralidade' com 'dever cívico' - se você vê alguém cometendo um crime na rua, você é obrigado a reportar isso às autoridades, e o mesmo vale para as redes sociais. Os termos de compromisso para permissão de uso de canais de relacionamento deveriam ter uma exceção de repasse de informações de usuário em caso de solicitação judicial. Bater de frente com esses contratos é o que se chama de 'instabilidade jurídica'".


Enquanto Google e Facebook possuem escritórios abertos aqui no Brasil, o que 'em tese' facilita esse tipo de trâmite legal, um gigante como o Twitter ainda não tem CNPJ. O procedimento correto é que a polícia acione o sistema de policiamento do país correspondente e ele auxilie na investigação. Contudo, o Brasil é um dos países que não aderiram à Convenção de Budapeste* e por isso a polícia brasileira é impedida de pedir apoio internacional, o que desacelera a obtenção de informações e provas e força o Brasil a fazer acordos unilaterais de colaboração, onde não há nenhum benefício direto para o Brasil.

* "Convenção de Budapeste" ou "Convenção Internacional sobre o Cibercrime" foi uma convenção realizada em Budapeste com o objetivo de padronizar leis internacionais de combate ao crime na internet.

Mas há uma luz no fim do túnel: Hoje, provas vindas de pesquisas em redes sociais já são bem aceitas em juízo, não é algo que um magistrado vá torcer o nariz. O problema é quando a prova é coletada de forma errada: o processo certo deve conter um pedido de busca e apreensão dos bens de informática para pesquisa em uma instituição coerente. Se isso não for obedecido, por mais que a prova seja verdadeira, ela tem um valor nulo perante a Lei.

Para que o policiamento tenha mais eficácia, a população também pode e deveajudar, denunciando e participando sempre que possível, para minimizar os danos causados pelos cibercrimes. Nem sempre a força policial será 100% eficaz. Hoje, você falha em reportar um crime, mas amanhã, se você for lesado por um, não vai querer que essa mesma negligência o atinja. Portanto, sempre que tiver a oportunidade, utilize seu direito de cidadão e ajude a construir um país melhor e mais seguro.

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O verdadeiro Big Brother


O "Grande Irmão", "Big Brother" no original, é um personagem fictício no romance 1984 de George Orwell. Na sociedade descrita por Orwell, todas as pessoas estão sob constante vigilância das autoridades, principalmente por teletelas (telescreen), sendo constantemente lembrados pela frase propaganda do Estado: "o Grande Irmão está-te observando". 


Qualquer semelhança não é mera coincidência: O reality show, Big Brother, é baseado no conceito de pessoas com constante vigilância proveio deste personagem. Em 2000, após o "Big Brother" estrear nos Estados Unidos pela Columbia Broadcasting System, uma empresa chamada "Orwell Productions, Inc." entrou com um processo no tribunal federal de Chicago, por violação dos direitos de autor e de marca. Na véspera do julgamento, o caso resolvido a nível mundial para as partes com "satisfação mútua." O dinheiro que a CBS pagou nunca foi divulgado. Porém o romance de 1984 permanecerá sob proteção autoral até 2044.


Este livro não é apenas mais um livro sobre política, mas uma metáfora do mundo que estamos inexoravelmente construindo. Invasão de privacidade, avanços tecnológicos que propiciam o controle total dos indivíduos, destruição ou manipulação da memória histórica dos povos e guerras para assegurar a paz já fazem parte da realidade. Se essa realidade caminhar para o cenário antevisto em 1984, o indivíduo não terá qualquer defesa. Aí reside a importância de se ler Orwell, porque seus escritos são capazes de alertar as gerações presentes e futuras do perigo que correm e de mobilizá-las pela humanização do mundo.

Para quem se interessou pela história, vale a pena ler em português ou inglês. Abaixo seguem uma breve comparação em a ficção do livro e a vida na televisão.

1984
BBB
Winston, herói de 1984, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão...
“Pessoas vivem aprisionadas” na engrenagem totalitária de uma casa completamente dominada pela Rede Globo, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Big Brother (das câmeras)...

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Data Mining: Introdução e Prática


Por esta altura, você provavelmente já ouviu falar bastante sobre a mineração de dados - a indústria mais recente do chavão do banco de dados. Para usar uma analogia simples, é encontrar a famosa agulha no palheiro. Neste caso, a agulha é que peça única de inteligência e suas necessidades de negócios do palheiro é o grande armazém de dados que você acumulou durante um longo período de tempo.

Ao pé da letra, Data Mining é uma mineração de dados, uma análise projetada com o objetivo de vasculhar uma grande quantidade de dados. Na maioria das vezes, são dados relacionados a negócios, empresas, mercado e pesquisas científicas. O Data Mining busca padronizar sistemas e subconjuntos de dados. Segue quatro etapas básicas:
  • Exploração
  • Construção de modelo
  • Definição de padrão
  • Validação e verificação

Popularmente, o Data Mining tem sido considerado uma ferramenta de gerenciamento de informação utilizada no intuito de facilitar o acesso e a organização às estruturas de conhecimento que auxiliem em decisões de trabalho. Na prática é uma análise de dados exploratórios e de modelagem.

O Data Mining integra o KDD (Knowledge Discovery in Database) , processo de conhecimento de estruturação de dados.  O Data Mining extrai informações válidas , abrangentes e até mesmo desconhecidas de uma ampla base de dados. Não é apenas uma consulta de banco de dados, pois permite a exploração e a inferência de informação. Utiliza técnicas diferenciadas em redes neurais, evidenciando informações para uma rede hierárquica de decisão e sistemas estatísticos. A busca, muitas vezes, é interativa possibilitando a revisão dos resultados pelos analistas responsáveis em Data Mining. O objetivo é formatar novos conjuntos informação refinada retirada de um banco de dados geral. Após o refino das informações é realizado uma realimentação do sistema seguindo novos parâmetros.


Dentre as etapas mais aprofundadas do Data Mining, podemos elucidar as seguintes:

Análise do problema
O processo de análise inicia a partir de um objetivo de busca, seguindo um determinado conhecimento; o principal objetivo é a possibilidade de  selecionar os dados e definir as técnicas  utilizadas na análise.

Preparação dos Dados
A preparação consiste em fases internas de coletânea de dados, avaliação, consolidação e limpeza, seleção dos dados e transformação.

  • Coletânea de dados: Dados provindos de diversas fontes internas ou externas, como por exemplo de cartão de crédito;
  • Avaliação: Exame sobre os dados colhidos com o objetivo de identificar características do modelo da cada informação.
  • Consolidação e limpeza: Construção de base de dados a partir de correções de erros, remoção de registros e inserção de valores comuns em campos vazios.
  • Seleção de dados: É a seleção de dados específicos para cada modelo de dado, como a seleção de variáveis em colunas ou dependentes.
  • Transformação: Ferramenta escolhida para redirecionar a apresentação dos dados.


Modelagem
Definição de tarefas e técnicas utilizadas sobre a ação de cada algoritmo, etapa que gera um modelo a ser analisado posteriormente.

Análise e validação de resultados
Considerando que um modelo válido nem sempre é um modelo correto, visa detectar o que há de implícito num modelo, e o que nele é mais peculiar na precisão de uma informação.

Agora você se pergunta onde Data Mining é aplicado. Veja dois exemplos práticos:

Walmart - Embora recente, a história da mineração de dados já tem casos bem conhecidos. O mais divulgado é o da cadeia estado-unidense Wal-Mart, que identificou um hábito curioso dos consumidores. Ao procurar eventuais relações entre o volume de vendas e os dias da semana, o software apontou que, às sextas-feiras, as vendas de cervejas cresciam na mesma proporção que as de fraldas. Crianças bebendo cerveja? Não. Uma investigação mais detalhada revelou que, ao comprar fraldas para seus bebês, os pais aproveitavam para abastecer as reservas de cerveja para o final de semana.

Vestibular PUC-RJ - Utilizando as técnicas da mineração de dados, um programa de obtenção de conhecimento depois de examinar milhares de alunos forneceu a seguinte regra: se o candidato é do sexo feminino, trabalha e teve aprovação com boas notas no vestibular, então não efetivava a matrícula. Estranho, ninguém havia pensado nisso. Mas uma reflexão justifica a regra oferecida pelo programa: de acordo com os costumes do Rio de Janeiro, uma mulher em idade de vestibular, se trabalha é porque precisa, e neste caso deve ter feito inscrição para ingressar na universidade pública gratuita. Se teve boas notas provavelmente foi aprovada na universidade pública onde efetivará matrícula. Claro que há exceções: pessoas que moram em frente à PUC, pessoas mais velhas, de alto poder aquisitivo e que voltaram a estudar por outras razões que ter uma profissão, etc.. Mas a grande maioria obedece à regra anunciada.


Fonte: InfoEscola - Fernando Rebouças

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Mas afinal, o que é Tecnologia da Informação?

O termo tecnologia, de origem grega, é formado por tekne (arte, técnica ou ofício) e por logos (conjunto de saberes). É utilizado para definir os conhecimentos que permitem fabricar objetos e modificar o meio ambiente, com vista a satisfazer as necessidades humanas.

Usamos o termo “Tecnologia da informação” (ou TI) corriqueiramente em nosso dia-a-dia. Nos referimos aos nossos departamentos e equipes como TI, temos cursos acadêmicos que tratam de gestão de TI, produzimos software, compramos hardware, e, no fim, chamamos tudo de TI.

Mas neste universo tão vasto como podemos, então, definir “Tecnologia da informação”? A pergunta parece obvia, mas a resposta não é trivial. Tente por um momento definir Tecnologia da Informação, e logo perceberá que pode ser mais difícil do que parece. Em busca de alguma definição, entenda separadamente o que é tecnologia e o que é informação.

Tecnologia: Quando falamos em tecnologia, imediatamente nos vem à mente toda forma de equipamento eletrônico que está disponível em nosso mundo atual. Dizemos que algo é altamente tecnológico quando é capaz de realizar grandes feitos através de hardware e software (como um foguete que leva o homem ao espaço). Esquecemo-nos que, em relação à história da humanidade, o surgimento destes equipamentos é recente, e que a tecnologia é algo muito mais antigo e muito mais amplo. Desde o domínio do fogo até as caminhadas espaciais, temos produzido grandes feitos de alta tecnologia, pois exigiram que o homem estudasse o ambiente e encontrasse maneiras criativas de resolver problemas. O que é importante perceber aqui, é que tecnologia é um conceito que não pode ser reduzido a aparelhos cheios de botões que compramos em lojas especializadas. Ou seja: tecnologia deve nos remeter as inovações criadas para resolvermos problemas que enfrentamos diariamente.

Informação: É impossível falar sobre informação sem antes introduzirmos o conceito de dado. Dado é uma sequência de símbolos puramente sintática, ou seja, é uma entidade que sozinha não possui significado. Por exemplo, se eu digo apenas “340”, isto não quer dizer muita coisa, mas se eu contextualizo dizendo também “é o número de páginas de um livro” ou “é o número do bilhete premiado que ganhará uma viagem”, o número “340” é contextualizado e passa a ter um significado, ou seja, deixa de ser um dado e passa a ser uma informação. A informação é uma abstração que representa algo significativo para alguém em determinado contexto. Sendo uma abstração, não podemos guardar a informação em uma entidade computacional, para tanto temos que reduzi-la a dados.

Mas se tudo o que conseguimos com hardware e software é guardar dados, então porque falamos de tecnologia da informação? (e não de tecnologia de dados?) De fato, temos que ter consciência que nunca transitaremos informações de um ponto a outro, por mais que usemos os componentes mais caros e contratemos os profissionais mais competentes, no fim, estamos processando e transmitindo dados. Mas não basta levar dados, temos que sabe o que levar, quando levar e a quem levar.

Não há nada mais gratificante do que abrir um sistema, o site de um banco, por exemplo, e conseguir os dados que precisamos rapidamente, de forma que instantaneamente eles se “transformam” em informação e podemos tomar várias decisões em questões de minutos. Por outro lado, não há nada mais frustrante do que procurar um simples telefone no site de um fornecedor, e depois de rodar o site todo encontrá-lo perdido em uma sessão do site pouco provável.

A sensação que tenho aqui é que um dado pode ser considerado bom quando, ao recebê-lo, já não o distinguimos mais da informação, ele parece ser a própria informação. Ao fazermos isso, estamos conseguindo gerar no receptor informações que valham a pena, ou seja, estamos criando um modo de transmitir algo abstrato (a informação), estamos fazendo tecnologia da informação.

Deste modo, uma possível definição para Tecnologia da informação é: “Tecnologia da Informação é inovar, de forma criativa, o modo que levarmos dados as pessoas certas, no lugar certo e no momento certo, de forma que estes dados possam ser rapidamente interpretados pelo receptor (que é quem gera a informação), aumentando consideravelmente as chances de uma decisão ser tomada corretamente.”

Apesar de normalmente fazermos isso utilizando plataformas computacionais, o termo “Tecnologia da informação” não implica obrigatoriamente no uso de hardware e software. Assim, nós profissionais de TI, temos um horizonte muito maior e mais desafiador do que podemos perceber em nosso dia-a-dia.


Fonte: APINFO.COM


Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Blu-Ray


O nome Blu-ray surgiu em decorrência da cor azul do raio laser, em tradução para o português, "raio azul". Nota-se que a letra "e" da palavra original "blue", em português “azul” foi retirada, o motivo deve-se ao fato que em alguns países, não é possível registrar comercialmente uma palavra comum. O Blu-Ray foi desenvolvido por empresas filadas à Sony. Este tipo de disco é capaz de armazenar mais informações que qualquer outro tipo de mídia e possui uma taxa de transferência ainda maior. Ele ainda é mais resistente a riscos e problemas causados por sujeira.


As televisões vendidas atualmente não são mais as mesmas, as imagens dos filmes estão cada vez mais próximos da realidade. Olhar um filme através do aparelho de DVD já está caindo em desuso, a nova tecnologia do momento é o Blu-ray. O aparelho também é conhecido como BD, proveniente de Blu-ray Disc, ele é um formato de disco óptico da mais recente geração. Possui cerca de 12 cm de diâmetro, igualmente ao CD e ao DVD, é utilizado basicamente para vídeo de alta definição e armazenamento de dados de alta densidade.

O Blu-ray é o grande sucessor do DVD, sua tecnologia é bem mais avançada e ainda é capaz de armazenar filmes de 1080p Full HD de até 4 horas sem perdas. Para fazer uso do equipamento é necessário uma TV Full HD de LCD ou plasma e assim, é possível exibir todo seu potencial com ótima qualidade da imagem. Quando o usuário conhece a qualidade das imagens Blu-Ray logo irá entender o motivo pelo qual o DVD foi trocado. A capacidade de armazenamento varia de 25, com a camada simples, a 50 Gigabytes, com camada dupla.

Qual a capacidade dos discos?

O Blu-ray é capaz de armazenar 25 GB de informação com uma camada simples e 50 GB com duas camadas, porém, ainda existem modelos de 100 GB, com quatro camadas, e projetos para 200 GB, com até oito camadas. Ele não serve apenas para leitura, também é possível realizar gravação permanente e regravação.

O disco Blu-Ray faz uso de um laser de cor azul-violeta, no qual o comprimento de onda é 405 nanômetros, permitindo assim, gravar mais informação em um disco do mesmo tamanho usado por tecnologias anteriores. O DVD, por sua vez, usa um laser de cor vermelha de 650 nanômetros. O raio azul mostra um comprimento de onda curta de 405 nanômetros e em conjunto com outras especificações é possível armazenar muito mais dados que um DVD ou um CD.

Os discos Blu-ray, podemos dizer que, tem as mesmas dimensões de um disco de CD ou de DVD, no entanto armazena muito mais informações. O grande motivo para isso está na cor de seu raio, o azul. Nos dispositivos de DVD, o feixe de laser para leitura e gravação, na cor vermelha, tem um comprimento de onda de 650 nanômetros. Nos leitores de CD, essa medida é de 780 nanômetros. No laser azul-violeta, do Blu-ray, o comprimento de onda é de 405 nanômetros. Assim o feixe pode focalizar os pontos de informação do disco com maior precisão, permitindo que eles sejam menores. Como são menores, cabem mais pontos na mídia. Outro diferencial do Blu-ray é o chamado track pitch, em tradução livre, passo da trilha, isto é, o espaço que há entre os pontos de gravação, é de 0,74 mícron no DVD, enquanto que no Blu-ray esse medida é de 0,32 mícron.

As mídias Blu-ray também são constituídas de forma diferente. No CD, a camada de gravação, isto é, onde os dados são fixados, fica debaixo de uma estrutura de policarbonato, um tipo de plástico, de 1,2 mm. No DVD, essa camada fica entre duas estruturas de policarbonato de 0,6 mm cada, ou seja, localizada no meio do disco. A camada de gravação do Blu-ray fica por "cima" de uma estrutura de policarbonato de 1,1 mm.

Vantagens: uma é que o custo de produção desses discos é menor, pois o processo de fabricação exige uma única estrutura de policarbonato. Para tanto, a segunda e principal vantagem está na leitura do disco Blu-ray. A forma do DVD pode fazer a estrutura de policarbonato criar uma situação de refração que divide o feixe do laser em duas partes, podendo dificultar a leitura dos dados. O mesmo não acontece no Blu-ray, pois a camada de dados está mais próxima do laser, sem que o feixe tenha que atravessar uma estrutura de policarbonato.

Qual a diferença entre blu-ray e DVD

A diferença entre o DVD e o Blu-ray aparentemente não é tão grande, como vimos acima, na verdade seu grande diferencial está na sua capacidade de armazenamento e qualidade da imagem. O DVD (Digital Video Disc ou Digital Versatile Disc) foi criado em 1995. Possui capacidade de 8,5 GB, o DVD armazena filmes e shows com até 480 linhas verticais não-entrelaçadas (480p), resolução conhecida como EDTV, formato intermediário entre a resolução padrão (SDTV) e a alta definição (HD).

O DVD possui ranhuras cerca de 500mm, na qual a informação é armazenada de em números binários e a leitura é realizada através de um laser vermelho com ondas de comprimento de 650mm, lendo a mídia em rotação do centro até a extremidade, e de modo que as ranhuras são preenchidas ou não é assim gerado um padrão de difração de luz que é traduzido pelo leitor óptico.

O Blu-ray, por sua vez, é um formato visto com uma nova geração para filmes e shows em alta definição (HD, 720p, ou Full HD, 1080p). Mesmo tendo o mesmo diâmetro do DVD, é capaz de armazenar até 50 GB. Ele utiliza um laser azul com onda de comprimento de 405mm, inferior ao laser vermelho, sendo que desta forma as ranhuras podem ser menores e o disco tem capacidade de armazenagem superior, deste modo, poderá armazenar imagens de alta definição, como as geradas pela TV Digital.

Muitos dizem que o Blu-ray não irá fazer tanto sucesso quanto o DVD, o principal motivo está no fato de que cada vez mais as pessoas terão acesso a filmes e programações via internet com alta resolução, mas, na minha opinião, há lugar ainda para o Blu-ray. O uso absoluto da internet ainda está longe de ser concretizado, e nesse tempo, precisamos aproveitar a ótima tecnologia do Blu-ray.

Fonte: Oficina da Net

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

2012: Aliando educação e tecnologia

Que a educação e a tecnologia devem caminhar unidas, ninguém mais duvida. No entanto, ainda temos uma grande distância no país entre o que é feito e o que deveria ser feito. O Ministério da Educação informou essa semana que vai investir cerca de 150 milhões de reais neste ano para a compra de 600 mil tablets para uso dos professores do ensino médio de escolas públicas federais, estaduais e municipais. Enquanto isso, a Coréia do Sul investirá, nos próximos quatro anos, 2 bilhões de doláres para substituir os livros dos alunos de suas escolas por tablets.




O uso de novas tecnologias na educação tem o potencial de elevar o aprendizado e tornar a escola mais atrativa, contribuindo para o aumento da frequência.  É cedo para avaliar se o uso de novas tecnologias na educação resultará em uma ferramenta adicional ou se mudará de forma radical a forma de lecionar. Mas o caminho na direção de torná-las mais úteis parece estar sendo finalmente trilhado.O distância entre educação e tecnologia no Brasil ainda é quase um abismo. O governo aos poucos começa a se mobilizar, e disponibiliza pequenas salas de informática e equipamentos para os professores.

Mas a maior procura em acabar com essa assombrosa distância vem do próprio consumidor. Assíduos ou não por tecnologia, os pais, alunos e professores sabem que a união entre computadores, livros e sala de aula é a melhor forma de alavancar a sociedade e assim construir um futuro próspero, bem alicerçado entre educação e tecnologia. Então, para auxiliar os pais, alunos e professores a começarem o ano de 2012 promovendo a união desses dois pontos, seguem abaixo algumas dicas:

1. Conteúdo agregado: Antes de tudo, procure por uma máquina que lhe oferece algo mais do que simplesmente hardware. O consumidor precisa ver o que vem junto com o computador, quais são os programas embarcados, o que aquela máquina pode oferecer a ele, sem que ele tenha que pagar a mais por isso, comprando separadamente.

2. Software educacional: Hoje existem verdadeiras plataformas educacionais que acompanham os computadores e notebooks. Esses softwares, que já vêm embarcados, levam aos usuários “enciclopédias”. É possível encontrar apostilas, cursos, livros digitais, entre milhares de outros conteúdos, todos voltados para auxiliar o dia-a-dia do conhecimento.

3. Identifique sua necessidade: Na hora de comprar o computador ou notebook, avalie qual será o verdadeiro uso. Se o cunho da utilização do equipamento for puramente para os estudos, a máquina não precisa ser de último modelo, o que facilita ainda mais o acesso aos equipamentos, possibilitando a maior aproximação entre a tecnologia e a educação.

4. Com ou sem internet: Segundo dados recentes do Ibope Nielsen Online, o Brasil tornou-se o terceiro país do mundo com o maior número de internautas, somando 46,3 milhões de usuários ativos. Além disso, 77,8 milhões de brasileiros contam com acesso a web em qualquer ambiente (casas, trabalho, escolas, lan houses, entre outros lugares). No entanto, esse número ainda está muito aquém dos 190 milhões de brasileiros. Então, procure por plataformas educacionais que atuam 100% fora do ambiente online, levando a educação até aonde a internet não alcança.

Os impostos ainda são elevados para a aquisição de equipamentos. Quem sabe essa não seria uma solução para facilitar a compra por pessoas de renda baixa sem que as mesmas se endividem ?  Outro fato é que as empresas de telefonia, internet, deveria investir mais para chegar em todas as residências, pelo menos na zona urbana. É fato que muitas casas na grande BH não possuem disponibilidade de banda larga para melhorarem seus estudos. Será que distribuir tablets para professores seria a solução ? Os alunos carentes é que precisam ter esse contato com a tecnologia. Precisamos mudar essa realidade

Até breve com mais um Tecnologia em Foco.
Sérgio Rodrigo de Abreu

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Centro de Recondicionamento de Computadores - BH


O Centro de Recondicionamento de Computadores, parceria da Prefeitura de Belo Horizonte com o Governo Federal, amplia o programa BH Digital, além de atender os municípios mineiros, principalmente os que integram o programa nacional de inclusão digital Território da Cidadania. No CRC de Belo Horizonte, primeiro de Minas Gerais, são recondicionados computadores, peças e equipamentos de informática doados por órgãos públicos e parceiros da iniciativa privada.

O trabalho é realizado por jovens em situação de vulnerabilidade social atendidos pelos programas sociais da Prefeitura. Eles participam de cursos baseados na tecnologia da informação e comunicação.

O CRC realiza constantes treinamentos sobre informática, cujo público alvo é a comunidade.

Pessoas físicas, jurídicas e instituições podem doar equipamentos para serem reciclados no CRC. Basta ligar para o CRC que uma equipe vai buscar as doações.

CRC: Telefone: (31) 3277-6259 / e-mail: crc.bhdigital@pbh.gov.br

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

ACTA - Acordo Comercial Anticontrafacção


O ano mal começou e já podemos sentir um pouco do que ainda está por vir nos próximos meses. Desde o início de janeiro, a internet foi tomada por uma onda de protestos contra o Stop Online Piracy Act (SOPA) e Protect IP Act (PIPA), em pauta no congresso americano até meados de janeiro, quando foram paralisados (ou mortos).

Após as constantes pressões do público, a decisão para impedir que o projeto continuasse, na teoria, partiu do próprio criador, Lamar Smith, que desistiu da causa "até que haja um amplo acordo sobre uma solução". Contudo, uma ameaça ainda maior já pode estar em andamento, e talvez até mais perigosa que o SOPA para as liberdades de internet: Anti-Counterfeiting Trade Agreement, ou ACTA (Acordo Comercial Anticontrafacção, para o português). Pelo menos é isso o que afirma Darrell Issa, representante político do estado da Califórnia.

Segundo entrevista para o Fórum Mundial de Economia, na Suíça, "apesar de não mudar as leis já existentes, [o ACTA] é mais perigoso do que o SOPA pois, uma vez implementado, vai criar um sistema de aplicação totalmente novo e atar as mãos do Congresso americano caso queiram desfazê-lo no futuro".


O que é o ACTA?

Com as mesmas prerrogativas do projeto americano SOPA, o ACTA é um tratado global mais abrangente que visa normatizar a proteção de direitos autorais e propriedade intelectual entre os países participantes, ou seja, criar determinados padrões internacionais para combater bens falsificados e a pirataria virtual. Além disso, seu objetivo inclui penas para quem for acusado de "contrabando" online, como restrições ao acesso à internet, por exemplo, e também se expande para a falsificação de medicamentos e produtos de grife.

O acordo ainda sofre críticas porque a maior parte das negociações é feita secretamente e por estar sob suspeitas de beneficiar as grandes corporações, ao mesmo tempo em que fecha o cerco à liberdade dos usuários da web ao rastrear conexões e implantar filtros de navegação. Embora não esteja claro, Darrell Issa acredita que muitas coisas no SOPA são basicamente implementadas no ACTA.

Com negociações iniciadas formalmente em 2008, a construção do projeto foi conduzida em segredo até 2009, quando o Wikileaks revelou ao público a existência dos arquivos confidenciais. Em 2011, o tratado foi aberto para assinaturas e foi prontamente reconhecido pelos países que participaram das reuniões - com exceção da União Europeia (UE). Meses depois, Austrália, Coreia do Sul, Marrocos, Nova Zelândia e Cingapura também aderiram ao protocolo.

Esta semana, o ACTA foi assinado por 22 estados membros da UE, em Tóquio, mas só deve ser efetivamente colocado em prática no território europeu após a aprovação do parlamento, que deve acontecer em junho deste ano. Agora, o projeto já tem um número significativo de nações apoiadoras, tais como Polônia, França, Itália, Japão, Singapura, Suíça, e, claro, os Estados Unidos (que assinou a petição no ano passado). Todas ainda têm tentado restringir o quanto puderem o acesso generalizado de seus cidadãos aos documentos que servem de base à negociação do projeto.

O que pode mudar com o ACTA?

Mesmo sem saber sobre a versão final do ACTA, o que se sabe é que seus objetivos são similares ao SOPA, com a diferença de que será muito mais abrangente e seus mecanismos de implementação e punição são ainda mais rigorosos para os que descumprirem as leis.

Uma dessas implementações prevê que o acordo transforme servidores de internet em vigilantes da rede. Basicamente, eles serão obrigados a fornecer dados privados de usuários suspeitos para as indústrias detentoras de direitos autorais. Neste caso, o detentor terá de apresentar justificativas razoáveis que mostrem e comprovem a infração. O problema é que o ACTA não deixa claro qual e como seriam os motivos para justificar o crime, trazendo, então, implicações diretas para a privacidade virtual.

Os ISPs norte-americanos já estão habituados a um sistema parecido, que obriga os intermediários técnicos, como os fornecedores de acesso à internet, a remover todos os conteúdos ilícitos sempre que receberem uma notificação dos detentores de direitos, caso não desejem ser processados.

Apesar das pressões das editoras discográficas, até o momento os ISPs norte-americanos não têm cooperado, e é justamente isso o que a ACTA pretende mudar: além de fazer essa regra de caráter global, os ISPs poderão passar a ser obrigados a filtrar ou bloquear conteúdos protegidos por direitos de autor. Isso já acontece na Coreia do Sul, onde a subsidiária do Google optou por impedir todos os uploads de vídeos e comentários.

Por fim, o tratado reforça ainda mais a proteção concedida às medidas técnicas de segurança, mais conhecidas como DRM, a ponto de prever a aplicação de leis civis e criminais a quem contornar ou distribuir ferramentas que driblem essas tecnologias anticópia. Além disso, podem ser implantadas leis alfandegárias, o que deve significar a fiscalização e apreensão de bens como notebooks e mp3 players. Para isso, apenas a suspeita de que tais itens violam direitos autorais já seria suficiente para condenar um culpado.

Manifestações

Enquanto o projeto segue em andamento, o número de entidades e figuras políticas que se posicionam contra a aplicação efetiva do tratado aumenta cada vez mais. A deputada holandesa Marietje Schaake, que participa do parlamento europeu, declarou em nota oficial a preocupação com a falta de transparência com a qual o acordo foi negociado, além dos impactos reais que ele terá na liberdade de expressão na internet.

Já os franceses do Le Quadrature du Net - uma ONG que alerta governos e a sociedade sobre projetos que ameaçam liberdades civis na web - veem a assinatura do ACTA pela UE como uma armadilha para a democracia. Nem mesmo o temido grupo de hackers Anonymous ficou de fora dos críticos. Em postagens recentes no Twitter, eles deixam clara a posição contrária ao acordo, e promete retaliações.

O público que mais tem protestado diante do tratado são os poloneses que, desde o início desta semana, invadiram as ruas contra a participação da Polônia no projeto. Em Varsóvia, os manifestantes ocuparam a frente do gabinete da União Europeia, onde, com adesivos colados na boca, cartazes com dizeres "Pare ACTA" e máscara de Guy Fawkes, se declararam contra a entrada do ACTA no país.

Estaria a liberdade da internet ameaçada pelas novas regras ? Depois da SOPA e da PIPA, vem a ACTA. Sim, a pirataria é crime, mas se os softwares fossem mais acessíveis financeiramente, será que teríamos tantas cópias ilegais ?

Até breve com mais um Tecnologia em Foco
Sérgio Rodrigo de Abreu