quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Carro movido a quê?


Que a tecnologia nos surpreende a cada dia já não é mais novidade. Mas quem surpreende mesmo são os inventores de combustíveis e seus veículos malucos. O foco dessa turma é a sustentabilidade e os combustíveis alternativos para reduzir os poluentes e a agressão ao meio ambiente... Já ouvimos falar em carro movido a Ar, Água, Óleo de Cozinha, etc... A imaginação deles não pára por aí. Tudo bem que a maioria não vinga, mas são modelos bem curiosos. 

Carro movido a café (o meu preferido): Para abastecer o carro com café, a equipe recolheu borras de café de várias lanchonetes, secou-as e as transformou em aglomerados. Para mover o carro, a substância era cozida em um gaseificador, que queima os aglomerados de café em temperaturas muito altas, o que gera um gás sintético de dióxido de carbono, hidrogênio e metano capaz de alimentar um motor de combustão interna.

Carro movido a ar: O carro é impulsionado por um motor de dois cilindros a ar comprimido. O conceito básico é: ele pode se mover tanto com apenas ar comprimido ou atuar como um motor de combustão interna. O ar comprimido é armazenado em tanques de plástico reforçado com fibra de vidro ou de carbono a uma pressão de 300 bar. O ar é alimentado através de um injetor de ar até o motor e flui dentro de uma pequena câmara, a qual faz o ar se expandir. O ar empurra os pistões e estes empurram o virabrequim, gerando a potência que será usada para mover o carro.

Carro movido a vento: Fabricado totalmente em fibra de carbono, pesando 600 quilogramas. As únicas partes metálicas do GreenBird estão nos rolamentos de controle da vela e nas rodas.Sua única forma de propulsão é uma enorme vela sólida, mais parecida com uma asa de avião na vertical do que com a vela tradicional usada pelos barcos.


Carro movido a hidrogênio: O carro a hidrogênio não polui porque não queima combustível. Seu motor "arranca" energia elétrica do hidrogênio por meio de reações químicas limpas. Nesse automóvel, uma célula (ou pilha) combustível realiza o inverso da eletrólise, combinando átomos de hidrogênio e de oxigênio. 0 processo produz vapor d'água e uma corrente elétrica.

Carro movido a lixo: Um forno colocado na mala do carro queima o lixo e extrai dele o máximo possível de vapor. O gás percorre os tubos e quando chega ao carburador tem o mesmo efeito da gasolina ou de qualquer outro combustível. O que sobra depois da queima do combustível é carbono em estado sólido. De acordo com pesquisas científicas, um ótimo fertilizante.

Carro movido a água: A água vai do tanque para um reservatório cheio de boro em pó. Esse elemento tem a capacidade natural de "sugar" o oxigênio da água, deixando a molécula de H2O sem o O. O hidrogênio puro (H2) vai para o motor, onde pode ser queimado como se fosse gasolina ou virar fonte de energia elétrica – depende do tipo de propulsor a hidrogênio que o carro tiver. Dentro do motor, o hidrogênio se combina com o oxigênio do ar – é assim que ele produz energia. E pronto: temos H2O de novo. Então a única coisa que sai do escapamento é vapor d’água.

Carro movido a fezes: Isso mesmo, fezes. O projeto faz parte de uma campanha feita pela empresa Geneco, que faz o tratamento de esgotos local, e pretende incentivar o uso do gás metano gerado pelos excrementos ou por outras fontes de resíduos com o objetivo de chamar a atenção dos moradores para alternativas de energia sustentável. Apenas os resíduos lançados na rede por 70 casas da cidade são suficientes para abastecer o automóvel por um ano. Com um metro cúbico de biogás derivado de fezes, o modelo é capaz de fazer 5,3 quilômetros. Na Suécia, mais de 11.500 veículos já rodam utilizando gases produzidos por estações de tratamento de esgotos.

Carro movido a óleo de fritura: Demora uns 20 dias na linha de produção para reciclar o que era lixo. Começa com duas semanas de repouso, para decantar os resíduos. Mais uma, misturado com água, para separar o sal. Por fim, uma fervura, para evaporar essa água. E, depois de abastecer, só mais um detalhe: a própria água quente do motor é usada para esquentar o óleo a quase 90ºC. Assim, ele fica mais fininho, mais parecido com o diesel original.

Carro movido a eletricidade: Ao andar em um carro elétrico, o motorista praticamente se livra da responsabilidade por qualquer gás poluente. Substâncias como monóxido de carbono, dióxido de carbono - considerado o principal causador do aquecimento global - e óxido de nitrogênio, que provoca chuva ácida, deixam de sair pelo escapamento (que, aliás, não existe). Isso é especialmente verdade em países cuja geração de energia se dá por fontes consideradas limpas, como a hidrelétrica, predominante no Brasil.


Carro movido a energia solar: Esse conceito da Volkswagen consiste em uma casa elétrica com uma infinidade de opções de carga. Com o chassi de metal e as paredes de vidro (transparente por dentro e opaco por fora), o carro foi projetado para abrigar um motor elétrico e painéis solares.


Carro movido a jornal: Uma equipe de cientistas do departamento de células e biologia molecular da Universidade de Tulane, em New Orleans, nos Estados Unidos, descobriu uma bactéria que transforma jornais velhos em outras substâncias, dentre elas um combustível para carros. Segundo informações do site Geeky Gadgets, quando o TU-103 entra em contato com materiais derivados da celulose produz-se Butanol. Esta substância pode ser uma substituta instantânea para a gasolina e não traria complicações na adaptação dos veículos, pois não seria necessário nenhuma mudança na engenharia do automóvel.

Outro veículo movido a fezes: Agora uma motocicleta de três rodas movida pelas fezes do usuário. O banco onde o motorista se senta é um vaso sanitário que coleta as fezes e a transforma em combustível. A engenhoca ainda pode tocar música, escrever mensagens no ar através de imagens de luz residual e falar com o motorista. O papel higiênico fica na parte traseira e um mini vaso sanitário enfeita a dianteira do triciclo.
 

É muito imaginação, mas quem ganha isso é o meio ambiente. Eu apoio esses idéias, mas essa última é bem bizarra né ? Fonte de informações: Google.

Até breve com mais um Tecnologia em Foco.
Sérgio Rodrigo de Abreu

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